Quem Sou Eu

Oito dias depois de inaugurada a futurista cidade de Brasília, nascida dos sonhos do visionário JK e das curvas simétricas de Oscar Niemayer, nascia, também, na cidade de Goianinha, Estado do Rio Grande do Norte, no dia 30 de março de 1960, Emmanuel Ramos de Castro, sexto filho de uma família de oito irmãos.

Aos 13 anos interrompeu seus estudos para se dedicar a um longo e doloroso tratamento de saúde que o retirou por cinco anos das salas de aulas e, diferente de Brasília, o deixou assimétrico.

Recuperado parcialmente, agora com 17 anos, prestou exame pré-admissional e, mesmo sem estudar para esse fim, foi aprovado para o Ginásio, hoje, Ensino Médio.

Seu espírito de liderança e seu envolvimento com a política estudantil o levaram a candidatar-se à presidência do Centro Cívico e no ano de 1977, aos 17 anos, tomou posse como o primeiro presidente do recém criado grêmio estudantil.

No ano seguinte, renunciou ao cargo e mudou-se para Recife-PE onde trabalhou no Banorte – Banco Nacional do Norte, na função de auxiliar de escritório, enquanto à noite cursava o supletivo, na esperança de recuperar os anos perdidos durante o longo tratamento de saúde.

Menos de dois anos depois (1979), agora com 19 anos, largou tudo e mudou-se para São Paulo onde um mês depois, já estava empregado no Banco Noroeste. Mas trabalho burocrático não era o seu forte e, antes que incendiasse a agência, foi demitido dois anos depois.

Em 1986 trabalhou como Gerente de Eventos numa revista especializada em Segurança e Medicina do Trabalho e lá aprendeu a arte de organizar eventos, mas no ano seguinte pediu demissão e criou sua própria empresa de eventos. Com ela inventou e realizou a bem sucedida 1ª Exponoiva (exposição de produtos e serviços para noivos) no Palácio das Convenções do Anhembi – sucesso de público e bilheteria.

Antes de realizar a 2ª edição da exposição, veio o Plano Collor (1990) e com ele a ausência de capital capaz de levar adiante o projeto, vindo, então, a perder a patente da marca para uma empresa carioca.

A partir de 1992, agora com 32 anos, conheceu outra arte: a de vender planos de saúde em pequenos escritórios que se proliferavam com facilidade no Centro de São Paulo.

Foi no salão da Sul América, entretanto, na Líbero Badaró, onde conviveu com veteranos corretores e investiu em sua carreira de vendedor participando de diversos cursos de técnicas de vendas, de Neurolinguística Aplicada a Vendas e, preparado, conquistou seu registro no Susep.

Percebendo a falta de interesse da Sul América em manter aquele espaço, migrou para o salão da Amil, já na Pedro Américo, onde ficou apenas alguns meses.

Sem alternativas, foi convidado por uma amiga para trabalhar numa pequena Corretora, cujos produtos eram dirigidos somente para funcionário público e pagava apenas 100% da primeira parcela.

Em 2002, retomou seus estudos e em 2004 prestou o vestibular da FUVEST e foi aprovado em Letras na USP.

Amante da literatura, poesia, arte, música, filosofia, política, mitologia, filologia, astronomia e espiritualidade, vive, como diria Clarice Lispector, “de esboços não acabados e vacilantes”, tentando entender as injustiças do mundo.

Sua mente inquieta, seus ideais e suas milhares de palavras contidas e seu talento para a comunicação os levaram a criar em 2008 o Blog do Corretor e em 2011, o Programa Segura Brasil.

Não com o desejo de mudar as pessoas, como ingenuamente pensou um dia, mas com a mais difícil de todas as batalhas: mudar a si mesmo.

É importante que o jornalista tenha interesse pela leitura, esta que deve abranger diversas áreas, afim de promover o conhecimento em diversos campos, além da lucidez dos acontecimentos do mundo.

O jornalista é também um detetive, e utiliza de sua curiosidade e espírito aventureiro para desvendar certos mistérios, ou mesmo esclarecer a verdade. O profissional do jornalismo deve possuir também raciocínio lógico diferenciado, sendo perspicaz no trabalho jornalístico, sempre a procura do “furo” de reportagem.

As habilidades em comunicação devem ser requisito básico para o futuro profissional de um jornalista, como a capacidade de redigir textos concisos e efetuar leitura clara e informativa.

Importantes disciplinas tais como língua portuguesa, economia, teoria da comunicação, sociologia, história, geografia e filosofia são alicerces que formam a base de um bom jornalista; além da forte formação em disciplinas da área de humanas.

Como o objetivo final do profissional de jornalismo é informar o seu público, é essencial que ele tenha uma leitura ampla do mundo, só assim ele poderá resumir os fatos e apresentá-los da melhor maneira possível para sua audiência.

Emmanuel Ramos de Castro é jornalista, inscrito no MTE sob o nº 0074694/SP de 27/09/2013

O talento se aprimora na solidão; o caráter, na agitação do mundo

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